Mais tradicional do que comer peru no Natal e lentilha no reveillon estão as listas de final de ano. Entre elas, as dos melhores álbuns, que um dia – na época do LP – chamamos de discos e com a evolução do streaming (Spotify, Apple Music, Deezer,…) quem sabe não serão chamados de de releases ou digitalizações. Já imaginou ?
Toda essa divagação, no entanto, não muda o modesto propósito desse post: elencar os 5 melhores lançamentos no mercado fonográfico em 2015 (ficou curioso dos anos anteriores? aqui as listas de 2014, 2013).
A lista desse ano tem os 5 melhores álbuns + 1 (e não, não tem o queridinho da imprensa e do Obama, Kendrick Lamar):
5. Sleater Kinney, “No cities to love”
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4. Kurt Vile, “b’lieve i’m goin down”
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3. Father John Misty, “I Love You, Honeybear”
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2.Blur, “The Magic Whip”
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1. Courtney Barnett, “Sometimes I Sit and Think and Sometimes I just Sit”
Aquela sensação de algo novo, inovador e com qualidade que parece escassa nunca foi tão viva em 2015 quanto nesse disco. O melhor disco do ano e, numa análise extremamente breve e estereotipada, poderia dizer que é esse disco representa tudo que Malu Magalhães queria ser.
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*+1 – fora desse ranking mas com merecimento para ser escutado está Andrew Bird com seu “Echolocations: Canyon”, álbum em que o instrumentista cria sonoridade no seus violinos e piano que lembra Jhonny Greenwood (Radiohead) em seus trabalhos com o diretor Paul Thomas Anderson (Sangue Negro, O Mestre).
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Além desses 5 melhores álbuns ainda merecem palmas os lançamentos de New Order, Adele, Mumford and Sons, Ryley Walker, Joanna Newson e Florence + The Machine pelos excelentes trabalhos.
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