




Um ano duro e desafiador. Esse foi o 2020 que deixamos pra trás. Na modernidade líquida, arte nunca foi tão necessária e importante, seja como fuga do cotidiano difícil de encarar, seja como motor para transformar sentimentos individuais em coletivos. Assim, minha lista dos meus melhores discos de 2020 mesmo sendo (infelizmente) composta apenas com lançamentos estrangeiros, acaba sendo uma fusão de sons questionadores da realidade e de outros que exploram a alegria e a gratitude. Abaixo o top10 dos discos, daquelas obras que, se escutadas por completo, “contam uma história” completa e dão o tom do ano.
10 – Yves Tumor, Heaven to a Tortured Mind
9 – Paul McCarteny, McCartney III
8 – Phoebe Bridgers, Punisher
7 – Freddie Gibbs, Alfredo
6 – Fleet Foxes, Shore
5 – Bob Dylan, Rough and Rowdy Ways
4 – Jessie Ware, What’s your Pleasure?
3 – Run The Jewels, RTJ4
2 – Bruce Springsteen, Letter to You
1 – Tame Imapala, The Slow Rush
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E, além deste, uma menção honrosa a música que – embora o álbum não esteja no top10 da lista – mais conseguiu unir (e não dividir, feito raro!) o mundo em 2020: